Prosa Poética
Uma côdea de silêncios
Autor: Frederico De Castro on Saturday, 25 November 2017Clausura no tempo
Autor: Frederico De Castro on Thursday, 23 November 2017
Derrubo as grades do meu silêncio
Deixo a prisão do tempo acorrentado à
Muda e queda solidão quase requintada
Em clausura pernoitam as madrugadas
Alimentando o degredo de cada lamento
Onde se acoitam as palavras mais apoquentadas
Ficou condenado todo o meu silêncio limando
As arestas de toda a solidão ardilosa bem condimentada
Rendida agora ao sabor desta ilusão vagabunda e assustada
Meiose apoteosis
Autor: Frederico De Castro on Tuesday, 21 November 2017Mulher de Bigode nem o Diabo pode
Autor: Madalena on Monday, 20 November 2017MULHER DE BIGODE, NEM O DIABO PODE
Eu penso que ser mulher é ser uma máquina, que fabrica pessoas. E ela se envolve em tantos compromissos que às vezes nem se dá conta disso.
A mulher trabalha fora, chega em casa os filhos são revistados um por um, caso tenha mais que um. Olha cadernos dos filhos e se prepara para o dia seguinte.
Quando tudo está organizado, toma um bom banho, passa um creme nas pernas, ou em todo o corpo e vai se deitar. Se tiver marido, ele a essa altura já está armado com o "Chico moreno do boné vermelho" e ela tem que rebolar.