Pedaço de mim
Autor: Rogério Morais ... on Monday, 5 November 2018PEDAÇO DE MIM
Lembro minha mocidade,
o crescer em minha cidade,
o tempo de minha infância
os meus sonhos de criança,
e da vida de liberdade,
quase morro de saudades.
PEDAÇO DE MIM
Lembro minha mocidade,
o crescer em minha cidade,
o tempo de minha infância
os meus sonhos de criança,
e da vida de liberdade,
quase morro de saudades.
ENCONTRO DOS ANTIGOS ALUNOS DA ESCOLA APOSTÓLICA DE CRISTO REI EM GOUVEIA
No último sábado do mês de Junho, todos os anos acontece na mesma data em Gouveia, deu-se o Encontro dos Amigos Alunos da Escola Apostólica de Cristo Rei.
Num Encontro bem organizado, disciplinado, aberto e com total clareza, realçou-se a amizade, o timbre desta Associação que os elementos aprenderam nos anos de frequência desta Escola Apostólica.
O Carlos e os Pombos
Desço ao piso -1 e entro no quatro 1 do Hospital da Universidade de Coimbra.
Toco suavemente nos pés do meu amigo Carlos. Ele acorda repentinamente, levanta o tronco e num ato reflexo olha para mim e fica em alerta vermelho! digo-lhe sorrindo:
- A Guerra de Angola já acabou não estás a ver o inimigo, se eu fosse o inimigo já estavas a falar com o São Pedro.
– Nem me lembres disso.
Rimos.
Domingo dia 24 de junho de 2018
Volto a acordar cansado, não me apetece desfazer a barba, depois do banho tomo o pequeno almoço e isolo-me na sala das atividades.
Falo comigo.
Sonhei com o meu Pai e com as caçadas que fazíamos nos campos do mondego, raramente caçávamos qualquer animal, conversávamos e caminhávamos nos restolhos dos arrozais.
A CASA E A MINHA AVÓ
ANTÓNIO ALVES FERNANDES·SÁBADO, 23 DE JUNHO DE 2018
Todos os seres humanos têm duas avós e dois avôs, maternos e paternos. Pessoalmente só conheci a minha avó paterna, Maria Luísa Fernandes, as outras faleceram antes de eu nascer.
A casa da minha avó ficava na Bismula (Sabugal), junto ao Largo da Ladeira, hoje Rua da Procissão. Nas proximidades, outros habitantes, “as bichas”.
O meu amigo Carlos fechou os olhos no Domingo (03/06/2018).
Lutou até ao fim, no Sábado quando o fui visitar ao hospital para me poupar, disse - “Vai Miguel eu fico bem, estou em Paz”.
Conheci-o em novembro durante um internamento no Hospital da Universidade de Coimbra. A Doença do Carlos era incurável, incomparavelmente mais grave do que a minha, mas quem me dava força era ele.