Gladston Campello

Gladston Campello

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Tela infinita

Sobre mim

Poeta de rua, das esquinas , vielas, dos ébrios amantes da noite mal compreendidos de dia. Poeta dos eternos amores que duram uma madrugada de breves beijos que não se dão ao deleite de saudades inúteis e sentimentos de perdas daquilo que não se possui, não sou um poeta que o meu amor ficou à beira do cais abanando o seu lenço pensando que um dia voltaria, talvez já tenha voltado naquele caís tantas vezes, mas meus olhar não era mais o mesmo ou simplesmente ela desistiu de esperar o poeta que fui um dia... Não consigo ser o mesmo poeta de ontem, não consigo ser o poeta de amanhã apenas tento ser aquele que  caminha agora por essas linhas sem fim desta poesia de "rua" nua e crua ,sou o poeta despido de mim e coberto pelo que sinto do que sai dos olhos de  quem fito, com minha alma sedenta de amor perdida entre as gargalhadas e lágrimas dos amantes da lua que são como as estrelas no céu... tente contá-las e se perderá ame-as e se encontrará." poesia de rua "gladston campello

Obras literárias

publiquei, editei. registrei e vendia pelos litorais meu próprio livro de poesia: Tela infinita, 102 guardanapos escritos em bares pelas madrugadas boêmias de minha vida, guardei os guardanapos, um dia decide digitá-las mandei formatar em tamanho livro de bolso, juntei dinheiro e sai pelas praias do Brasil vendendo vendi 10.000 exemplares , uma tarde em Copacabana fui recitar para umas pessoas na prais e uma mulher tirou o meu livrinho de sua bolsa e disse : eu tenho o seu livro ando com por todos os lugares que vou foi o dia mais feliz de toda a minha vida, não tem dinheiro que paga este dia. abraço, poeta de rua.