Quando te vejo
Autor: Duarte Almeida Jorge on Saturday, 29 April 2017
Quando te vejo.
É complicado respirar quando te vejo.
O que é automático torna-se manual.
Eu, tanto quanto sou,
Fico estranho.
Mais do que o habitual.
Tu dizias que eu era estranho.
Estranho é bom? Respondi com meio sorriso.
É diferente, disseste tanto quanto eras.
E o pouco que sou, entreguei-te de uma vez,
Olhei-te nos olhos, e num piscar era teu.
Tudo o que alguma vez conquistei,
Tudo o que eu vi, vivi, sofri.
Era o que fosse, mas era teu.
Não quiseste, é triste, mas justo.
Espero que encontres o teu caminho.
Espero que durante a caminhada te apaixones.
Pela vida, e por ti mesma.
Mas sabes uma coisa?
Quando te vejo.
É complicado respirar quando te vejo.
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