Acaso

Chegaste suavemente e como que por acaso

Foste ficando, umas vezes perto, outras nem tanto

As ausências começaram a parecer longas

E as presenças começaram a parecer curtas

E via o teu olhar sem estares

E ouvia o teu sorriso quando fechava os olhos

Sentia o teu cheiro quando respirava

Até que eras em mim, presença inteira

E ficaste por fim

Por mim e por ti, por nós

Porque teria que ser assim

Sem fim…

Ou que por fim, outro acaso nos afaste.

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Comentários

Parabéns, belo poema. Profundo, muito bem construído.

Obrigado pelas suas palavras. São um incentivo para quem começa, como é o meu caso.