Dorme
Dorme!
Descansa seus olhos, seu corpo;
Agite seu espírito.
Deixei-o brincar, bagunçar, pregar peças
Em seus sonhos
Enquanto seu corpo, inerte,
Se prepara para a agitação de um novo dia…
Dorme!
Deixe a noite lhe encobrir!
Acredite nas verdades
Que somente as trevas podem revelar;
Tenha a coragem de imaginar todo o espectro
E se deliciar com os segredos que são somente seus
E que voltam para você debaixo do cobertor.
Dorme!
Que, enquanto rende o seu espírito ao infinito,
Seu corpo temporário se prepara
Para o definitivo sono.
E, menos até, para ser consumido por você
Nos seus ímpetos loucos de viver em sonho.
Dorme!
Ignore o mundo de todos
E vive somente no seu;
Onde a verdadeira liberdade existe
E sua vontade é soberana.
Dorme!
É a sua chance de ser feliz!
Rodrigo Dias