Dons da natureza
Autor: Frederico De Castro on Tuesday, 30 June 2020
Desagua no solo movediço um eco extasiado
A escuridão descalça rebalsa-se na noite que
Judiada suspira a dois milímetros da solidão aliciada
Um sopro Divino perfuma aquela brisa ludibriada
Quase autofágica, fluindo além mais hemorrágica
Desejos indigentes premeditam uma oração tão mágica
Numa paragem cardíaca cada emoção descompassa e fibrila
Apazigua todos os corações regidos por um sistólico afago narcótico
Onde enfarta meu ego fecundado no leito do silêncio tão amniótico
FC
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Comentários
Nereide
4ª, 01/07/2020 - 01:19
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Um belo poema! Parabéns
Um belo poema! Parabéns
Abraço fraterno.