quadras cantadas
Meu nome é bem singelo
Foi-me dado ao nascer
Não que eu o ache belo!?
Mas o conservo até morrer.
Não costumo dar ouvidos
Dizem que poeta é louco
Versos já trago esquecidos
E de poeta tenho eu pouco!
Do que escrevo nada é novo
Mas da minha propriedade...
- Nasci no meio do Povo!
Dele me vem esta saudade.
Falo de mim e do destino
Da alegria e insatisfação
Meu caminho de perigrino
Feito saudade e solidão.
Expresso-me acanhadamente
Nada escrevo, sou coragem
Dirão todos provávelmente
Poeta de pouca linhagem...
Junto letras, faço traços
Desenho com os meus dedos
Versos são meus cansaços
E meus passos já são ledos.
Trago nas veias a dor
E meu coração já faminto
À terra eu tenho amor...
Já saudades dela sinto!
Lá no alto lá em cima
Lá no sítio onde nasci
Fui trovadora com rima
E foi com rima que cresci.
Sentinela fico à espreita
Nalguma esquina da rua
Lá ao longe o sol se deita
Já me acaricia a Lua...
Cantarei a saudade forte
E a esperança sonho em flor
Cantarei à vida e à morte
Cantarei p'ra esquecer a dor.
NATALIA NUNO
rosafogo
velhas trovas...
Comentários
natalia
2ª, 29/07/2013 - 19:49
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Por andar viajando só agora
Por andar viajando só agora te agradeço Nereide, obrigada então pelo apreço.
beijinho boa semana.
natalia
2ª, 29/07/2013 - 19:50
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Algum dia tenho esperança de
Algum dia tenho esperança de ver algumas trovas cantadas...
Grata amiga Valéria, beijinho grande, boa semana.