Distraidamente
Autor: Marco de Albuqu... on Wednesday, 12 February 2014
Distraidamente
Sangue frio abundante
Mon coeur chei’ d’espumante.
A ânsia à flor da pele
A calma e a paz repele.
Sentado em estranho Café
Co’a alma de crista em pé
Passeio em jardins mentais…
Deslizar suavemente
Por um gigantesco fato
De pétalas e lume…
Apenas morno, acariciante.
Abstrair…
Abstrair-me de uma forma franca,
Sincera.
Abstracção crua, infinita, verosímil,
Espantosa até ao colapso.
Ver-me então exterior ao tubo,
Ao bloco, ao cubo de cola
Da Realidade solidamente pegajosa que,
Distraído, habito.
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