Transparência
Autor: Milena Dias on Thursday, 6 March 2014
Transparência
Se fosse de vidraça a minha alma,
Saberiam que desejos encerra.
Simples, banais... e não desejam guerra,
Só ternos afagos em tarde calma !
Minha alma muitas vezes soluçou.
E chorou. Mas nem eu a vi chorar.
A sorrir, cada vez se levantou.
A cantar, voltou sempre a caminhar.
E quem não conhece a alma d' alguém,
Desconhece sua essência, seu ser.
Não sabe dar. Não pode amar ninguém !
Agora, com saber que o tempo dá,
Minha alma, já não tem nada a querer.
Só paz ! Quando passar p'ro lado de lá !
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