Lusco-fusco
Autor: Enide Santos on Thursday, 12 June 2014
Bem vestida.
Traje; escuridão.
Negra, negra fluindo cheiro de seiva.
Canta... Cantarola uma cantiga,
Melodia antiga... Que instiga.
Som que só na sombra fica.
E por detrás de seus negros cabelos
Derrama-se o sol.
Banhando a vida.
Que por luxuria,
Grita... Grita... Grita
Vem noite...
Vem...
Penetre-se na imensidão.
Sussurre suas horas
Vem narrar a minha estória.
Enide Santos 12/06/14
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Comentários
josé João Murti...
Sáb, 14/06/2014 - 12:07
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Lindo este lusco-fusco
Ficou lindo, a luz não se perde nem vai embora, reaparece na sinplicidade e suavidade das palavras.
Parabens, Poetisa.
João Murty
Milena Dias
Dom, 15/06/2014 - 12:00
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Muito bonito!
Muito bonito!