Setembros de Coimbra
Autor: Rui Correia on Tuesday, 8 July 2014
Oh, setembro,
como te escapas
e eu ainda me lembro
do encanto de todas as capas.
Oh, tempo,
como passaste a correr.
Eu olho para dentro
e dou por mim a crescer.
Cresço, mas não em tamanho.
Deixo que as experiências me lavem o corpo
e, depois desse banho,
sou outro.
Crescido,
ainda que com alma de criança;
Falecido, amolecido, esquecido!
Uma triste lembrança...
Sou grande, porque lhes assombro o pensamento.
Ah, quem me dera puder desfrutar da condição de vivo.
Sou algo explorado, o ombro do momento;
Um grito calado, impossível de ser ouvido.
Levo comigo todos os doutores,
sem lembrar por primeiro ter de esquecer.
Mantenho na lembrança amores e todas as dores
que tive, Coimbra, por te conhecer.
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Comentários
Inês Duarte
3ª, 08/07/2014 - 00:17
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Amei, perfeito. Parabéns :)
Amei, perfeito. Parabéns :)
Rui Correia
3ª, 08/07/2014 - 03:52
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Obrigado Inês , também
Obrigado Inês , também escreves? :)
josé João Murti...
3ª, 08/07/2014 - 08:41
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Coimbra com ela aprende-se a dizer SAUDADE
Ai! Coimbra da formosura
Das capas e dos amores
Do Mondego e do choupal
Dos encantos e da ternura
Dos livros e dos doutores
Como tu, não há igual.
Adoro Coimbra com todo o pragmatismo que ela transporta! E, gostei do poema.
Parabens, abraço.
Rui Correia
4ª, 09/07/2014 - 12:26
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Obrigado, meu bom amigo, quem
Obrigado, meu bom amigo, quem passa por Coimbra, dificilmente não fica a gostar :)
É o melhor espírito de Portugal!
Rui Correia
4ª, 09/07/2014 - 12:28
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Obrigado Nereide, ainda bem
Obrigado Nereide, ainda bem que gostou. :)
beijinho e continuação :)