Vírus de Amor

Virus de Amor
 

Por Vênus corpos imantados de prazer
Atraem pelo belo facto do amor
Enlouquece a carne de desejo.
Faz do sangue cálice espumante de fervor
Desvaira a alma
A sede aparentemente insana cessa no doce suor
Que nos prende faz do corpo escravo.
Vai-vem enigmático
Que nos cela em paradoxo.
Corpo ou alma?
Gelo ou calor?
E mais tarde…
Quando a emoção é tanta os corpos explodem
E a gigante ação desfaz em gozo.
E mesmo ainda sem entender nada

HOLOGRAMA

Preciso usar se é mesmo que existe

A minha alma ainda mesmo vivo

Como se fosse um princípio ativo

Para curar esse meu lado triste

 

E dessa carne fraca onde habito

Desenho que teus olhos acham feio

Eu vou sair fantasma desse meio

E diante de ti me fazer bonito

 

Por não ser belo e nem ter dinheiro

Valores de um tempo sem sentimento

Serei capaz de armar essa trama

 

Mas se falhar, num ato derradeiro

Irei buscar, no aparelhamento

Falsa beleza em forma de holograma.  

 

Batalhas Maia

Batalhas Maia

Me veio uma canção na boca
Hoje antes de escovar os dentes
E os lábios acompanharam
Cantei esta perola suavemente.

Mas fui cantando e tudo saia perfeito
Não sabia que sabia a letra totalmente
E minha boca de uma noite bem dormida
Saboreava cada palavra desta bendita:

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