FLORBELA ESPANCA
Autor: Madalena on Wednesday, 10 January 2018FLORBELA ESPANCA
Uma poetisa simples, porém com um fardo pesado, viveu em meio a solidão, discriminação até o ponto de não suportar mais.
Um presente para Portugal, hoje ausente e presente ao mesmo tempo.
Uma poetisa, buscando em meio a dor felicidade e isso ela só via escrevendo, passando para o papel, a realidade em que vivia.
Florbela! Tu és Bela! Com o passar dos anos, mesmo assim sempre estamos deparando com você, nos seus escritos, seus textos.
Eu sei a dor de um poeta e nem sempre ele escreves para si, mas, para os outros.
ESTÁS VIVA FLORBELA
Autor: Madalena on Wednesday, 10 January 2018ESTÁS VIVA FLORBELA
Todo poeta traz uma bagagem de decepção.
Com Florbela não foi diferente, se mostrou forte quando não recebeu o reconhecimento do pai, só depois de sua morte ele a registrou, sendo sua filha.
Ela deixou um legado fabuloso!
Era uma obra de arte em si, interagia diretamente ou indiretamente no mundo da arte. O poeta é sofredor, que difícil encontrar um que não seja, nós soltamos tudo nas letras, nas palavras. Sempre usamos o tema: Amor, solidão, tristeza, sedução, desejo e esse era o caso de Florbela.
POETISA FLORBELA
Autor: Madalena on Wednesday, 10 January 2018POETISA FLORBELA
Florbela! Florbela! Como todo poeta você sofreu solidão e nela você criou lindos versos linda canção.
Como todo poeta você fez da tristeza poesia.
Florbela, mas nem todos poetas fizeram como tu.
Deu fim na linha da vida e aqui estamos nós, lembrando e relembrando seus feitos, escritos, que não são poucos.
Muito mais você fez, do que deixou de fazer.
É um exemplo na escrita, um exemplo de vida e uma tristeza na morte.
Seus poemas, Sonetos, Contos...
Estão todos vivos e com saudade de ti. Oh! Florbela!
AH! SE EU PUDESSE!
Autor: Madalena on Wednesday, 10 January 2018AH! SE EU PUDESSE!
Se eu pudesse voltar no tempo, iria em um passado bem distante, alcançar todos os poetas, que já se foram, então ia ver você Florbela, que seu primeiro poema diz, que "A Vida e a Morte" passaram por ti.
Se eu pudesse, voltaria e reunia todos poetas...
Os poetas que já se foram e os que ainda estão aqui.
Quis Deus que eu cantasse
Autor: Maria Carmo on Wednesday, 10 January 2018QUIS DEUS DAR-ME
ESTA VÓS PARA CANTAR
QUIS DEUS O DESTINO
QUE EU FICA-SE
COM ESTE LINDO
QUADRO NO MEU LAR
QUIS DEUS QUE EU HOJE
AQUI COM MEUS AMIGOS
PUDESSE DAR MAIS DOM
A MINHA VÓS
MEUS FADOS
NÃO PODEM FICAR
ESQUECIDOS QUIS DEUS
QUE EU OS CANTA-SE
A TODOS VÓS
QUIS DEUS QUE NESTE DIA
TÃO FELIZ
ME ENCHE-SE DE ALEGRIA
O CORAÇÃO
E FICA-SE NESTE FADO
DE RAIZ PARA MIM
A MAIS BELA RECORDAÇÃO.
A Lavadeira
Autor: Maria Carmo on Wednesday, 10 January 2018No rio da minha aldeia
A roupa lá vão lavar
Mas que branquinhos
Que estão os lençóis a corar
Bate lavadeira
Na pedra do rio a roupa
Que em cima do pinheiro
Para ti canta a poupa
No alguidar tu enrolas
Os lençóis das senhoras
Tão delicadas e finas
Parecem mesmo doutoras
lavadeira cantas como o rouxinol
Quando no rio tu lavas
A roupa ate ao por do sol
Com a chuva e com o frio
ficam as tuas mãos geladas
Tão branquinha fica a roupa
Quando fazes barrela das
Mãe
Autor: Maria Carmo on Tuesday, 9 January 2018Mãe doce palavra de mãe
Que na tua alma tanto amor contem
Tu por mim das a vida
Eu por ti a dou também
Mãe foste tu que me deste vida
Foste tu que me destes amor
Ó minha mãe tão querida
Mãe foste tu que me deste luz
Vem comigo eu te convido
Agradecer a Jesus
Mãe és a flor que desabrochou
Com um perfume belo e puro
Ó minha querida mãe
Mãe só no teu coração
Eu sinto um amor seguro
Por isso te amo também
Maria do Carmo Borges
Autor: Maria Carmo on Tuesday, 9 January 2018Vamos ter que esquecer
Os tempos que já lá vão
Em que eu dançava o vira
Na roda com o malhão
Refrão
Eu quero o meu par
Quero o meu amor
Não entro na roda se ele não for
Quando eu ia para a escola
Com as pedrinhas na mão
Para jogar no recreio
E o lençinho na mão
O mocidade gozai
Bem a vossa juventude
Mas tende muito cuidado
Não estragueis a vossa saúde
Agora vou recordando
Os belos tempos de outrora
Pulava de noite e dia
Quis Deus e o destino
Autor: Maria Carmo on Tuesday, 9 January 2018Paixão louca que eu senti
Ao beijar a tua boca
Fiquei a gostar de ti
Foi loucura te ter beijado
Porque agora ando a procura
Desse amor desencontrado
Cantei com muita alegria
Fui feliz nesse dia
Vivi lindas horas de prazer
Se foi loucura meu amor te ter beijado
Cantarei sempre este fado
para nunca mais te esquecer
Tu partiste e eu fiquei
Fiquei para aqui tão triste
Porque perdi quem amei
Tu não chores que eu voltarei
Para te abraçar como dantes