Ah, as palavras...
Autor: DiCello Poeta on Tuesday, 27 June 2017... ecoam da minh'alma
libertando o meu ser das amarras
delirantes desejos, amores
Inferno
Autor: AnnaKitKat on Tuesday, 27 June 2017rumores essenciais
Autor: António Tê Santos on Tuesday, 27 June 2017as palavras soltam-se quando as equimoses são recolhidas e transudadas ou quando me sustento do monturo que cinge o meu olhar abrangente.
límpida
Autor: Emanuel Mourão on Tuesday, 27 June 2017a água é uma existência: é transparente, límpida, nos envolve:abraça e sacia!
A força passa:
Água que também revolve!
É persistente!
Uma vida!
Existência,
É transparência:
Transparente!
Límpida,
Nos acalma o dia,
Envolve!
Abraça!
E assim resiliente:
Sacia!
A vida
É existência,
Água, transparência,
Límpida,
Nos envolve,
Abraça,
Revolve,
Dia,
Reesiliente:
Sacia.
AUTOBIOGRAFIA
Autor: Madalena on Tuesday, 27 June 2017AUTOBIOGRAFIA:
Sou Madalena Alves Cordeiro da Rocha, nasci aos 17 de setembro de 1956.
Idade: 60 anos.
Local do nascimento: Afonso Cláudio Estado do Espírito Santo.
País: Brasil.
Profissão: Costureira-Aposentada.
Sou a segunda filha, dos sete filhos de meu pai e minha mãe.
Meu pai: Moisés Alves Cordeiro
Analfabeto, agricultor. Repentista. Os versos vinham na hora e cantávamos juntos enquanto trabalhávamos nos becos de café, ou, em qualquer outra atividade na lavoura.
Sentimento
Autor: AnnaKitKat on Monday, 26 June 2017Vou cada vez mais fundo
desse meu mundo.
Meu coração não mais se aquece
pois já se esquece
de que pode sentir
sem mentir.
Se esquece que não existe apenas a dor
e que tudo isso não foi culpa do amor.
Me canso de cair
mas tenho que resistir
pois não irei desistir.
Pois quero poder
pela ultima vez ser
capaz de viver
minha vida
sem ser reprimida
rumores essenciais
Autor: António Tê Santos on Monday, 26 June 2017as alegorias introduzem relatos conspícuos que se prolongam pelo umbral do sofrimento transportando os fardos assinalados pela razão.
O GRITO DE MADALENA
Autor: Madalena on Monday, 26 June 2017O GRITO DE MADALENA
Eu dei um grito, na casa do Severino.
Nasceu quatorze meninos.
Até lá na igreja bateram o sino...
Alguém disse:- Eles são filhos do destino.
Eu dei um grito, na casa do Seu José.
Quero ver como é que é!
Se vai ser firme a sua fé...
É só José. Não é Zé Mané.
Eu dei um grito, na casa do Seu Joaquim.
Aí, foi difícil pra mim.
Ele soltou os cachorros, Totó e Quindim.
Pensei que era o meu fim.
E, para finalizar, eu vou parar de gritar.
massa
Autor: Emanuel Mourão on Monday, 26 June 2017a minha massa pode amolecer, mas não é de desistir; Vou Continuar!
A vida é tanto:dura, crescer, sorrir, avançar!
Minha história:
Massa!
Pode não ter uma glória,
Amolecer!
Mas é assim que se passa,
Não temos sempre que esperar,
é de momentos que fazemos a memória,
De quem fui e agora do que sou:
Desistir!?
Vou?
Continuar!
A massa:
História!
Pode avançar!
Amolecer!
Mas passa!
Não esperar!
é memória
Sou!
Vou
continuar!