Minhas memórias!
Autor: DiCello Poeta on Monday, 5 June 2017
Escritas apenas para consolar-me
Escritas apenas para consolar-me
Nunca fui dogmática.
em tempos diplomática,
mas desaprendi.
Gosto de pensar pela minha cabeça
com influência, sem relutância.
Questiono tudo,
por isso fui ao fundo
e nesse submundo
não há ninguém.
palavras ocas,
ouvidos moucos,
querem lá saber.
A sobrevivência na sua decência
faz o esforço,
sacrifica o corpo
em prol da luz.
Mas seduz a carnificina tenaz
que como uma lapa
descompensada
cola, vira doença.
liberta
liberta
sou liberta!
é um instante e tudo muda, ficam os mundos em tormento desalinho!
è o prenúncio!
Um aviso ou anúncio,
Instante,
E ao parecer hesitante,
Tudo é um mundo que se escuda:
Muda!
Ficam as águas!
Os ventos, as nuvens e as mágoas!
Mundos!
Em modo delirante!
Tormento!
Desalinho: momento?
É anúncio,
Um instante,
Prenúncio?
Tudo hesitante!
Muda!
Águas?
Os mundos!
Ficam mágoas!
Escuda!
Em tormento,
Delirante!
02-06-2017 porque pensas se só os Homens não deveriam pensar. arrastas o corpo em que estás preso como quem puxa carroça... faz-te mal essas coisas, esses venenos.... as palavras estão todas contaminadas. afasta-te! mas não dês ordens à tua alma. pinta-a de tons quentes e quanto ao teu corpo: Mata-o! Mata-o com desejos insuspeitos porque esses não se realizam a realidade é só uma: o sonho e a alma. enquanto sonhares a tua alma será feliz e que é isso de ser feliz???? é estar vivo! Edgard Videira
Quero que todas as crianças tenham asas para voar, quero que todas as lágrimas se transformem em sorrisos.
Quero que todos os homens caminhem lado a lado sem deixar ninguém para trás, quero pensar naqueles que envelhecem comigo e naqueles que, estando longe, estão sempre presentes.
Quero que todos os homens sintam o sol e o mar, quero que todos sintam a chuva e o vento, quero que todos oiçam o cantar de todas as aves.
Quero que todos sejam livres para pensar em voz alta.
Eu gosto de andar por aí, sossegado,
a sentir de perto o desassossego...
misturado no meio da multidão,
incógnito, invisivél, perdido
e afastado de mim,
em busca de algum sentido
Saberei eu, algum dia, encontrar o meu caminho de volta?
Eu gosto de andar por aí,
em todo o lado e em lado nenhum
a escutar os silêncios do mundo...
Nessa marcha ensurdedora
junto os meus gritos aos gritos dos outros,
abafando os gritos roucos que veêm do fundo
Conseguirei eu, algum dia, perceber a minha revolta?