Manuscrito
Autor: DiCello Poeta on Thursday, 25 May 2017Sabe, estive pensando
lembrando detalhes do teu ser
teus olhares me seduziram
Sabe, estive pensando
lembrando detalhes do teu ser
teus olhares me seduziram
fado não é anúncio,nem tampouco prenúncio, mas somos o alvo final!
Fado calha a todos
Não é música consoante os modos!
É consequência?
Anúncio?
Nem acontece sob previsão!
Tampouco tem qualquer perfeição!
Prenúncio?
Mas onde foi a advertência?
Somos frágeis criaturas!
O objecto criado para todas as aventuras!
Alvo circunstancional
Final!
Fado:consequência!
Todos?
É consequência!
Modos!
Tampouco previsão,
Mas perfeição?
Circunstancional!
o vitupério forçou a minha constituição: eram produtos da rudeza os boatos que eu aspirava; eram vexames que zurziam nas minhas inclinações.
A vida é um somatório de momentos, de instantes, não existe nenhum conversor de escalas que os quantifique, podem durar uma eternidade ou simplesmente nada, ultrapassando o tempo sem deixar rasto.
O pouco que é tanto,
Sentido em demasia.
Sobretudo,entretanto.
Por enquanto é poesia.
Poesia musical:
Eu Dó,
Tu Sol.
Esta raiva dentro de mim,
Não a descrevo de maneira alguma.
Só me sai poesia imunda.
Que nem rima, nem é nada.
É rotunda paralisada.
Poesia seria uma mensagem tua,
Jackpot era voltares para mim.
Perfeito era sermos nós,
Não apenas eu.
Sozinho a escrever sobre ti.
A imaginar-te.
É triste pensar sobre quem não pensa.
Que não pensa, nem repensa.
Nem dispensa, nem cozinha.
Nem nada.
Eu só,
Tão eu.
Só eu.
Tão só.