Eletrônica e Neurologia

Eletrônica e Neurologia

 

 A indústria de eletroeletrônicos trabalha para tornar a população dependente da sua utilização no dia a dia. Assim como fez a indústria de automóveis desde o início do século passado.

Especialistas em neurociência advertem que dessa dependência forçada, certamente surgirão vários distúrbios psicossociais severos. Ou seja, estamos criando novas doenças neurológicas coletivas, que ainda vão ser diagnosticadas no futuro.

Redes neurais interrompidas (Sintomatização e complexidade)

Redes neurais interrompidas (Sintomatização e complexidade)

 

Numa conversa do chefe Aleixo com um grupo de estudantes, onde haviam, além de xamãs, feiticeiros e estudantes de xamanismo, também vários médicos presentes. Isso mesmo, eram em sua maioria psiquiatras e neurologistas, entre outros de outras especialidades.

- Do que vamos falar agora não é fácil compreender. - Disse o chefe Aleixo. - Diagnosticar, com os equipamentos e métodos que temos disponível hoje, menos ainda. Infelizmente essa é a verdade. - Disse ele. -

A TOADA MARGINAL

o pudor regateia nos antípodas duma vida tumultuosa.

 

o rescaldo duma era em que a sageza procura o átrio desprovido da lisura.

 

o hermético porvir exige o entroncamento das ideias numa consciência descritiva.

 

o autêntico bem-estar está no topo duma escadaria imaginária.

 

o exame impõe-se aos trinados da poesia caldeando a sua cozedura sublimada.

Volta como eras

Volta como eras,

Mas se tiveres que voltar como és.

Volta também.

Mas volta por favor.

Volta para mim, volta para ti.

Volta, volta, volta.

Palavra estranha, mas mais estranho é estar sem ti.

Sem ti, aqui, agora.

Nestas voltas, rotundas mentais sem saída.

Existe beleza na loucura?

Quero tanto ser lindo para tu voltares.

Quero ter o que tu queres, quero fazer-te sentir mulher.

Quero que me faças sentir o teu homem.

Serei eu menos homem por isto?

Fraquejarei perante as minha falhas?

Regaço da Melancolia

Como um sorriso apagado,

Como uma garrafa vazia.

Tenho um motivo abraçado,

No regaço da melancolia.

 

Eu tento, e repito.

Continuarei a tentar.

Mostrar-te o que sinto,

Pelo jeito do meu olhar.

 

Sentir que estraguei tudo,

Sem nada ter estragado.

É o pior deste mundo,

Onde vivo isolado.

 

Na melancolia do teu regaço,

Abraçado a um motivo.

Como uma garrafa vazia,

A um apagado sorriso.

 

 

Para o mundo se lembrar

Tu sabes que sim,

Mas dizes-me que não.

Se achas que te menti,

Ouve-me o coração.

 

Sente cada batida,

Eu repito novamente.

Enquanto tiver vida,

Serás tu viva para sempre.

 

Eu não sou eterno,

E quando o dia chegar.

Tenho o teu nome num caderno,

Para o mundo se lembrar.

 

 

 

Pages