TELHADOS ALGÉBRICOS

quando a desventura é grudada aos taipais da inconsciência.

 

a saudade une-se à pobreza para trinar cantigas exaradas pela dor.

 

há homens que se ausentam para lugares onde a paisagem é incompreendida.

 

quando as fragilidades possuem as compressas que o tempo emoldurou.

 

existem aspas que se esgueiram pelas ruas que a saudade projetou.

O TIMBRE PARDACENTO

procuro nas transfusões a lira que estrutura os meus anseios.

 

as irrisões e os tumultos que se criaram dos artifícios gerais ao real entendimento.

 

por onde circula a derivação majestática do abraço, algures perdida na longa caminhada?

 

recordo a mágoa de andar descalço por bermas privativas.

 

arquivei os meus deslumbramentos na ideia de me compreender.

 

 

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