cantor
Autor: Emanuel Mourão on Tuesday, 11 April 2017castigaram-me,
cansado!
certamente começo caindo,
contaram-me!
cantado,
canto cismas, canseiras, como carpindo.
castigaram-me,
cansado!
certamente começo caindo,
contaram-me!
cantado,
canto cismas, canseiras, como carpindo.
quando a desventura é grudada aos taipais da inconsciência.
a saudade une-se à pobreza para trinar cantigas exaradas pela dor.
há homens que se ausentam para lugares onde a paisagem é incompreendida.
quando as fragilidades possuem as compressas que o tempo emoldurou.
existem aspas que se esgueiram pelas ruas que a saudade projetou.
segue em frente
pode ser que automatize,
e andes como gente,
não sei mais que idealize,
assim, de repente!
benévola brandura,
breve brincadeira,
bafeja brancura,
briosa bonequeira.
bem, bendito,
brincando,
buscas beijos, beijando,
bonito!
procuro nas transfusões a lira que estrutura os meus anseios.
as irrisões e os tumultos que se criaram dos artifícios gerais ao real entendimento.
por onde circula a derivação majestática do abraço, algures perdida na longa caminhada?
recordo a mágoa de andar descalço por bermas privativas.
arquivei os meus deslumbramentos na ideia de me compreender.
A lua majestosa
Veio hoje até aqui
Para me inspirar