O NÚCLEO DA SOLIDÃO
Autor: António Tê Santos on Thursday, 30 March 2017a fragrância do homem que repuxa as vacarias até ao limiar da criação poética.
a alma saboreia o viver descalço que se estuda nas provações da meninice.
a mulher que se descobre nas ilhas fundas do amor urdindo pelejas ou amarrando a veemência.
os poemas eliminam as fragosidades que obstam ao crescimento da ilusão.
os paraísos que se manifestam na semeação de homens conscientes.
EU ORO
Autor: Madalena on Thursday, 30 March 2017EU ORO
Eu oro, para que o sono chegue,
mas ele vem montado num jegue.
Meu coração não sossegue,
até que alguma coisa se ergue.
Eu oro, para eu ter um sossego,
e se livrar do morcego,
que minha vida morcega,
se me soltar...
Corro as léguas.
Eu oro, para que você goste,
mesmo errado aposte,
sem ficar parado feito um poste.
Isso é o que mais me desgoste.
Eu oro, para me despedir de você,
esperar o sol nascer,
e continuar a viver.
EU ORO!
Madalena Cordeiro
Leia-me
Autor: DiCello Poeta on Wednesday, 29 March 2017Afagos
Autor: DiCello Poeta on Wednesday, 29 March 2017Fim da relação
Autor: DiCello Poeta on Wednesday, 29 March 2017Escrevo para desabafar
Livro-me das dores que remoem
Nos calabouços da solidão
Devoro-te
Autor: DiCello Poeta on Wednesday, 29 March 2017O CLARÃO ÉTICO
Autor: António Tê Santos on Wednesday, 29 March 2017eternizam-se as desilusões daqueles que enfezam em calabouços invisíveis.
há gestores na penumbra de ideias fátuas que ultrajam as pessoas famintas.
na textura humana apuram-se contingências que desesperam.
quando o vulgar entendimento se transmuda em ideal.
a inconsciência estimula maneiras artísticas de protestar.