África

Oh África

Cuando tu pueblo tendrá libertad
Y conocerá el significado de la igualdad?
Cuando van a estar lejos de la violencia
Y dejará de ser explotada por las grandes potencias?

África querida
Cuando sanará de tus hijos las heridas
Y tu tierra dejará de ser regada con la sangre de los inocentes?
Cuando no habrá más esclavitud sobre tus hijos más pobres
Y tampoco mutilación genital en tus hermosas hijas?

Quem diria

Quem diria que o fim retornaria ao início
De uma lição outrora ignorada
E que na aprendizagem virasse princípio
De uma visão agora aprimorada...

Quem diria que na razão residia o abismo
Dos sonhos reestruturados pela vida,
Que seria levada pelo absentismo
De uma ausência na presença retida...

Quem diria... que enquanto te segurava, te perdia...
Sem querer, em ti me revia,
E esquecia os sonhos que eram meus.

Elevo com relevo aquilo que me apetece

Nesta sociedade hipócrita que sempre recusou,

A realidade de alguns que nunca tiveram nada.

Uma necessidade incendiada porque quem a queimou.

Um história esquecida, omitida ou alterada.

Eu sou quem eu sou, ação ou palavra,

Herdei do meu avô esta vontade de cantá-la.

Eu sou a voz infindável, garra imparável, a mão coberta de terra enquanto a escavava.

Eu sou cada dádiva, eu sou cada lágrima, eu sou a paz, a guerra, eu sou a raiva.

Sou a falta de sono, sou aquele que não esquece,

Ás vezes sou o frio que a noite te arreferece,

Pages