há lágrimas que transpõem a ponte da serenidade para esculpirem tratados que relevam das historietas tradicionais ao repelirem o prazer em abrasar a assistência com divagações imaturas ou cruéis.

Uma vela a iluminar,

Corpos oleosos, 

Na luz a posar.

Duas sombras de corpos,

Em um contornar.

Em cada vão amanhecer
Eu quero viver minha vida com você
Ao seu lado e para sempre
Que seja p'ra valer a pena.

Que contigo minha vida compartilho
Que é você meu amor, meu abrigo
Ó meu esconderijo...
Meu equilíbrio que construído contigo.

Enquanto viver

morrerei

todas as noites.

E ao levantar renascerei.

Meu bem, de olhos de sanhaço na muda

desancou-me, deixou-me assim, tão ai

há devaneios acoplados a juízos pérfidos quando a turba revolve a terra adubada pelos criadores de utopias.

Hoje ri-mos do quando nos perdemos de barco numa ilha perdida...

E aprendemos a olhar para o mundo de uma maneira diferente...

a água escorre dos meus dedos para o vale da repressão saltaricando de poça em poça até ao lugar donde avisto as ondas de choque da minha existência.

replico às agruras com delícias incontáveis ao exaltar a escritura sem que a multidão me disturbe na passagem dos anos febris da criatividade ou na inventariação das façanhas que adornam os meus desempenhos.