trinados íntimos
Autor: António Tê Santos on Tuesday, 15 November 2016a invídia é uma foice rasourando a bondade de nos quedarmos sobre eventos que fantasiamos suprimir através de itinerários arrebatados.
a invídia é uma foice rasourando a bondade de nos quedarmos sobre eventos que fantasiamos suprimir através de itinerários arrebatados.
Amor, amor
Réplica de Vénus
Luxúria de Atenas.
Amor, amor
Alegrias centenas.
Imaginando teu corpo penso abertamente,
Causo de momento um pensamento ardente,
É sobre mim, possivelmente…
Sei quem sou, sei onde estou
O que se passou…
Descrevo-me em ti mulher
Sou tarado pelo teu fruto
Pensamento bruto.
Sou bom no cheiro no escuro…
Mares e florestas eu descubro,
Meus valores são… o que resta:
Bom instrumento de profundidade
De grande vivacidade.
Mexe! Remexe!
Sobe e desce…
Sou bom a exercitar,
Fico louco quando me é impossível penetrar,
Corro junto ao rio
Choro, mas não rio.
Desejo algo que partiu
E o meu coração sentiu.
Confiança, desgraça
Existem inúmeros na caça.
A minha caça, á graça
É longa talvez eterna.
Procuro uma lança
Do arco da esperança,
Um caminho futuro,
A mudança.
Enquanto
m'encanto
do canto
do quarto
nao me farto
e inspiro
em espanto
o quanto
te amo
és tanto!
quero tanto!
Textos em lixo? Arte?
Sim, um dia irei provar-te.
Passo todo o santo dia a julgar-te,
sem dizer nada a ninguém…
Cresce Duarte. Faz arte.
Tu mereces mais do que o comum tem para dar-te.
Ficas aqui, ou vens comigo a Marte?
Bem, almocei à pouco e não sei…
Pouco me apetece comer, pouco me apetece ser…
Pouco mais julgo que tenha de ver para poder dizer:
Sem sono, sinto-me um mono.
Queria ser um cão e ter a altura dum dono.
Não sei o meu QI nem como pronunciar em inglês wí-fí.
Tenho xixi e sou um monte de xixi. Tudo, mas nada vi. Tudo entendi.
Cerveja, bela e como seja.
Quente e depois duma lambidela do cão que a fareja.
Bolo com doce de cereja. Bom… Veja bem, veja.
Tudo o que o senhor quer, seja.
Um cão, aleija?
Pois a quem merece, morder ele deseja.
Esmagar o ar depois do chão, com o levantar duma cereja.