trinados íntimos
Autor: António Tê Santos on Friday, 4 November 2016há tumores que se intenta controlar numa escola que arrepia aqueles que enxugam as suas dúvidas com a toalha da ignorância.
há tumores que se intenta controlar numa escola que arrepia aqueles que enxugam as suas dúvidas com a toalha da ignorância.
Meu pai
Quando em perigo eu me encontrar
Não vou por ti chamar
Vou ter que me conformar
Por sozinha agora estar
Solange Pansieri
Meu pai
Quando entrei e voce não estava lá
A casa se tornou maior que o universo
Fiquei quieta a pensar
Olhei para todo lugar
E não foi fácil acreditar
Que lá..nunca mais iria estar
Solange Pansieri
o recreio é por uma foice mutilado, as máculas renovam os dias com borbotos que crescem longe dos presbitérios, os fervores cintilantes inflamam as náuseas que exprimem o destino.
Queria estar num campo...
Olhar para o céu e ver as estrelas
Mesmo sozinho, mas
Pensando em você
O vento a sentir
Olhar as estrelas mas pensando em ti.
Num lugar distante...
E se você quiser, eu
Te levo comigo
Para ser meu abrigo
Me dar teu carinho
Ô teu amor...
Para me abraçar
E o meu amor eu dar
Eu te dar!
Nesse campo junto as estrelas
Para eu te amar.
Te amar!
De repente não mais me conheci.
Estava na frente do espelho e não me vi.
Quem sou,de onde vim?
Sei lá, como esta chegou aqui.