Pensamentos lentos

Desmedido tempo a escrever,

Supérflua poesia inexpressiva.

Outrora coexistia no meu ser,

Agora lentamente desvanecia.

 

Tropeçava inconsequente,

Inerente a melancolia.

Subsistia dormente,

Veemente resistia.

 

Esporádica esperança efémera estagiava,

Errática mudança que na terra enterrava,

Pragmática criança que contigo sonhava,

Estática a lembrança de um olhar que me olhava.

 

 

 

 

O RELÓGIO NÃO PARA E O TEMPO PASSA

O RELÓGIO NÃO PÁRA E O TEMPO PASSA

Chega-se perto de alguém e diz:

- Dá-me um pouco do seu tempo!

- Esse alguém diz:

- Meu tempo é curto e corrido,

  não posso parar estou sem tempo no momento.

Dirige-se à outra pessoa, preciso um pouco do seu tempo.

- Este por sua vez responde:

- Meu tempo esgotou-se, o trabalho me espera.

- O aflito responde:

- Atende-me agora, porque o meu tempo  está chegando,

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