Pelos requintes do tempo

Apurei os ouvidos
 
escutando tantos forjados
 
cânticos de amor e esperança
 
correndo para ti ébrio de vida
 
latindo em tuas cascatas
 
feitas vestes no teu ser
 
que desnudo silenciosamente
 
revigorando a leda noite
 
que fecundo deliciosamente
 
 
– Restam curtas memórias
 
nestes meus versos

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