MARIA MAIO DO CAMPO

MARIA MAIO DO CAMPO Maria Maio do Campo Quem-te pintou Foi um pintor Que por aqui passou. Puxou da paleta Com várias cores E numa tela improvisada Feita de amor e carinho Pintou de soslaio E sem que desse por ela Pintou com alegria Porque a natureza Era grande e bela. Pintou montes serras e vales Outeiros campos e veredas Rios, rias e riachos Árvores, arbustos e penedos Flores de vários feitios De muitos cheiros e cores.

MÃE CRIADORA

Mãe criadora Mulher que és Mãe, criadora geras vida, Como da aurora que cria, faz nascer o dia, Que no seu infinito dá a vida à Mãe Terra também. São como pedras colocadas no meio da urbe, No meio do penhasco, no cimo do monte, Que de mesmo isoladas, pertencem há Terra mãe. Não sei quando foram colocadas, ou geradas, Mas criadas há muitos séculos, também. Sofreste por ter parido um parto amado, Criado com amor, gerado com paixão, Na tua voluptuosa vontade, cheia de emoção.

A POESIA

A Poesia I São palavras que se desfilam Numa linha muito ténue Que se agarram e acariciam De maneira que os sentimentos Não se toldem e devaneiem  II E trabalhadas com afinco Numa manhã divinal  Moldando e forjando as palavras Sai poesia afinal. III E como são buliçosas Sempre num movimento constante Sem ordenação alguma Que depois manuseadas Se alinham numa perfeita razão IV E numa parente ilusão Se alinham numa verdadeira dança Numa musica divinal  E agrupando-se vão versejando afinal  (Carlos Fernandes)

Pintura

Pintura

 

Densamente colore o

artista a tela, com movimentos

rápidos e precisos;

Evolui as cores na agitação

do espaço, vai equilibrando

os tons em cima do desenho,

o qual vai surgindo aos poucos.

Trabalha até chegar ao fim. 

Depois, comtempla a obra

que foi realizada.

 

- O Criador ocriou para ele

também criar.

 

Sérgio Accioly

visitem meu blog: http://canto-e.blogspot.com.br/

 

 

 

 

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