Muralha da China

A força que me faz voar, a paisagem que toca no meu rosto

O sopro do vento, leva-me a viajar pelo oriente

 Não resisto em passar a mão, sentir o que gosto

Receber boas vibrações, do sol, amigo inteligente

Agarrar-me nas muralhas da china, olhar para o magistral

Sentir a sua história e escutar, os tambores da batalha

Ouvir as prosas de amor as promessas secretas em especial

Liberdade de abraços depois da vitória, a merecida medalha

Caminhar pelos muros gastos, mas eternos sábios

Timidez

Timidez
 
Dá-me vida...
um pouco mais que esta
alguns dias inconsolável, 
outras tantas vezes incompreendida
para que os desejos e esperanças
recostados nas lágrimas do meu silêncio
se mantenham viçosos 
saciados e sem pressas de chegar 
onde chegámos
deixando só matizes arquitectadas
no tempo vago onde plantámos
e colorimos
todos os sentimentos subjugados

Triste Quebranto!...

Não vou julgar pelo cansaço
Pelo cansaço é que estamos por baixo...
Dizem que é nosso um espaço escasso,
Um falso sono raso
E que somos comandantes
De nossos passos!
 
Não. 
Não vou perder a cabeça por rancor
Meus olhos lacrimejam quando passo
E vejo que o meu destino 
Foi ser poupado. 
Irmão... Irmão...
Nas minhas lembranças 
Ainda vivo do teu lado. 
 

Recompensa

Recompensa
 
Agora me entendo
sem apelos ou consensos
ou outras palavras vãs
perdidas e indefesas
sou somente por extenso
aquilo que imenso 
existe entre nós e eles
às vezes propenso
outras em contra-senso
mas sempre a contento
me deixo suspenso
porque de ti agora sei
que assim me recompenso...
FC

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