o desconhecido

Parti à procura, percorri todos os bares da cidade
drogas, alucinações, sexo
debati-me com o povo
fui aprisionado
pelo poderio das massas.
Guardas olham-me à passagem
vociferam
um dialecto desconhecido.
Nesta tumba estou . . . livre.
Aqui, eu sou eu
discípulo da verdade e dos prazeres.
Depois
fui para a ilha
indígenas
novamente - sexo, bebidas, drogas.
E assim passaram dois anos.

non essere triste

Non essere triste alla mia partenza
Presto per essere di nuovo insieme
Secco il tuo volto, ti liberi di questa sofferenza
Pensate al bene e nel male
Io sono con voi sempre nel mio cuore
Niente e nessuno ci separerà
Anche se non mi vedete io ci sarò
Anche se non sento che sarà nelle vicinanze
Mi manchi, ma la paura non
Saremo insieme quando verrai
Voglio che tu sai che ti amo
Che sono sempre presenti
Non mancano mai di vivere

a passagem

Abri agora a porta
Realidade
passei para o outro lado
tento...
tento desesperadamente,
em frente
uma selva
viagens
passado inexistente
renasci agora das cinzas.
Envolto na armadura
debato-me contra o
mistério
dos poderes ocultos.
Tudo isto não tem nexo
desde o princípio
onde juntos cavalgámos
Agora
Viajo
só e triste

Desperdício

            Desperdício

 

Deixei passar mil sóis, despercebida...

Lua cheia que não me iluminou

A noite ! Decrépita... Enegrecida !

Nem reparei no tempo que passou !

 

Nessa indolente e vã monotonia,

Nem forte escarcéu me sacudia,

Afundada em desafeto e apatia,

A queda no fundo, tão fácil seria...

 

Mas sou rocha dura ! Não sou quebrada !...

Sou couraçada a duras investidas...

E trago em mim, visão mais alargada.

 

E despertei dum sono insalubre,

Mundo de sombras...más

           Mundo de sombras...más

 

Para lá do mundo real que vemos,

Existem sombras. Obscuras... Fatais...

Sombras pálidas, saídas de ermos

E se fundem com passantes banais.

 

São astutas...esquivas nas missões

E não trajam túnicas assombrosas !...

São só verdadeiras imitações

De seres bons. São sombras mentirosas !

 

Às vezes, são perfeitas silhuetas.

Outras, são vulgares...ou andrajosas...

Proliferam como vermes nas sarjetas.

Na arte de enganar, são engenhosas !

 

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