Relutando em dizer-te Adeus
Autor: Miriam Soares on Thursday, 17 April 2014Buena dicha
Autor: escrevinhador on Thursday, 17 April 2014QUEM QUIZER ENTENDER QUE ENTENDA II
Autor: danieldenani on Wednesday, 16 April 2014Tuas palavras são areia onde planto o meu deserto
E onde brota de seu chão minha estrutura mais concreta
E no final de tua cantiga aveludada e tão discreta
É que se acaba o meu valsar mais comedido e tão mais certo
Nas linhas de tua mão é que se prende o meu futuro
E somente quando as fecha é que conheço o nosso mundo
Entre centelhas de esperança e um desejo tão profundo
O que eu vejo é paisagem em um alto e firme muro
Quem me dera senhorita me fizesse aqui ser claro
"LUSIADAS EM MUTAÇÃO"
Autor: josé João Murti... on Wednesday, 16 April 2014Ao amigo António Cardoso.
Entrando pela ironia numa visão poética, se a alma de Camões, aos dias de hoje, debruça-se sobre o mosso querido Portugal, alguns versos dos Lusíadas, entravam em mutação, dando origem á sátira, plasmada.
“LUSIADAS EM MUTAÇÃO”
As sarnas de barões todos inchados
Eleitos pela plebe lusitana
Que agora se encontram instalados
Fazendo o que lhes dá na real gana
Nos seus poleiros bem engalanados,
Mais do que permite a decência humana,
Olvidam-se do quanto proclamaram
Em campanhas com que nos enganaram!
Mataram os passarinhos de Deus
Autor: escrevinhador on Wednesday, 16 April 2014Corpo Vivo (1962) é um instigante romance regional do escritor baiano Adonias Filho, que me causou grande impressão. Assim sendo, compus estes versos (em 1990) baseado no enredo, extraindo os ápices da trama que se desenrola no insólito sertão do sul da Bahia.
Compartilho com os amigos. Apreciem e se gostarem, comentem.
sem regresso aqui
Autor: arresiur on Tuesday, 15 April 2014Derradeiro
Autor: bento reis on Tuesday, 15 April 2014Num abraço de amor próprio subiu ao monte das recordaçoes
e no ultimo esforço transportou em si toda a sua vida
no fim da viagem perdida sentou-se na alma das emoções
encostou-se à solidão e viveu a angustia da despedida
inspirou devagar, saboreou o ar e sentiu o cheiro dos antepassados
num gesto de caridade a brisa passou e saudou na despedida
sorriu em si, tombou o peso sobre os passos já dados
limpou os olhos e nas maos tomou o seu corpo de partida
Incógnitas
Autor: Graca Mendes on Tuesday, 15 April 2014Serão as tuas lanternas
Os mais luzentes faróis
Iluminando os meus sóis?
Serão os teus lábios
Um doce pudim de alegria
Na minha albergaria?
Serão os teus bastões
Nos meus botões
Brasas ao rubro?
Serão os teus espirros
Nos meus ouvidos suspiros
De altiva memoria?
Serão as tuas labaredas
Em mim apagadas
Num banho de espumante?
Serão as tuas paixões
Bombons derretendo lentamente
E no fim violentamente?
Teus olhos
Autor: Arlete Klens on Tuesday, 15 April 2014Teus olhos



