Sem Título 31
Autor: Filipe Marinheiro on Thursday, 27 February 2014
Cada vez que o rouxinol-Paul, a coruja-verlaine
me apelidam de anjo-Arthur, demónio-rimbaud
escondo-me na toca do bosque verde e ouço a
natureza a comover-me!
… Sentei-me a descansar um pouco onde nos sentávamos meu amor,
Sim, eu sei que prometi não voltar,
Mas o dia estava tão lindo, o sol brilhava, e há tanto tempo que não saía de casa.
Construí um pequeno passeio a caminhar um pouco.
Depois…
Depois, ouço meus passos ecoar no silêncio frio do meu coração e lembro-me que foste o meu caminho…
Desculpa meu amor,
Mas sem ti não sei que fazer,
para onde ir,
Assim,
Sento-me aqui e escrevo,
Não!