a peça

 
Juntos navegamos
para o objectivo final.
desvio
monto o meu corcel
cavalguei milhas
paragem
segui viagem
retorno às origens
 
De novo na minha cabana
aí fora
guerras sem sangue
travam-se entre os aristocratas
 
Usurpação dos poderes
procura constante
 
Idiotas
um deserto já sem cor
ao fundo
uma vida

O despertar do verbo Amar

O despertar do verbo Amar

 

Persigo em mim, o despertar do verbo amar

em  poema que desfaz duas paredes,

 para construir uma fonte.

 

Em mim, despe-me e demora uma eternidade,

desenha-me defronte,

descobre-me a menina e faz-me mulher

prometendo amar o que só pode viver para sempre.

 

Fecho os olhos para ver a demora e

o regresso do tempo desperta a nostalgia

do silêncio afirmativo,

Devaneios da Mente

Primeiro a tua mão sobre o meu seio,

depois o roçar do joelho,

e o ventre mais à frente é a tua maré.

 

Então já a maré subiu de vez,

agora a mão já impõe,

já não embala, mas,

o beijo é a onda,

onde a boca exige:

o querer mais sal,

mais quente, e

já não há mais gesto que se invente.

 

Afagos de Amor e nudez,

somos a maré alta de quem ama,

por fim, a ternura,

Pages