Novos Rumos

A MINHA VIDA

NEM SEMPRE

É BONITA

APENAS TENHO

DE TE DIZER

ADEUS.

FALO QUE SOU DEUS

E SEREI

MAS MESMO ASSIM

SOU DEUS.

SOU EU

DEUS

MAS

ESPERA

E TU

COMO TE SENTES?

RECORDAÇÃO

Nesta água da verdade, tão distantes estão os anos
Que me salvaste do abismo e de emoções tenebrosas
Recolhendo no teu regaço as lágrimas de muitos danos
Brotadas por tantos enganos e suavizados por rosas.

Refletido nesta água vê o teu rosto ardente
Vejo o teu olhar sereno, no pedido que me fizeste
Comissura nos teus lábios, que sorriam docemente
No adeus permanente, do ultimo beijo que me deste.

MEU UNICÓRNIO

Fazia tempo que eu não a via,

falo, de minha Lua Querida,

foi Domingo que passou,

junto de Amigos que nela reparei,

Meu espírito cigano,

E depois de tudo passado,
Sentei-me ao jardim.
Não estava a pensar em nada.
Minha alma vazia estava.

Somente um cansaço.
Um eco de solidão.
E uma tristeza em fim.

E chorei.
Enquanto as lágrimas rolavam,
Em liberdade, eu os vi.

A hipocrisia perpassou a porta
A alegria estremeceu em lágrimas
Os sonhos futuros
Já são pretéritos.
Quem disse que sou melhor que o rouxinol?
Ele sabe cantar
Eu não.
Mas eu grito, eu choro, eu amo
E o rouxinol?
Ele não mente
Não luta por ideologias falíveis
Não chora por sentimentos tolos
Não derrama sangue de seu irmão.
A hipocrisia perpassou a porta dos fundos
E os valores?
Estão a fazer parte de cálculos
A vida está nos cálculos
Os cálculos estão na vida