NO VAZIO DO TEMPO...

NUM MUNDO DE ILUSÕES...

PERDIDA ESTOU.

SE SONHO COM O AMOR!

 E ELE  SE VAI!

EM BUSCA DE OUTRO?

TALVEZ...

QUE SINA ESTE AMAR!

EU NÃO SEI.

SE TE ACHEI PERDIDO...

SE JÁ O ENCONTREI!

MAS... AS ILUSÕES QUE VIVI...

JÁ SE FORAM.

POVOA MINHA VIDA, LEMBRANÇAS.

PERDIDAS, NO VAZIO DO TEMPO...

PERDIDAS.

HOJE EU SO QUERO...

Hoje, eu só quero coisas que me façam rir.

Boberinhas... Pode ser!

Não precisa ser humor pesado!

Nem o uso estraçalhado de alguém.

Quero sorrir, simplesmente!

Esquecer o que foi difícil.

Tornar-me fácil, talvez!

Se um sorriso em minha face brotar!

Levarás quase tudo que tenho!

Minh'alma desnuda de dor.

Uma paz... alegria...

Um amor.

 

Das coisas do chão ( para Manoel de Barros, Poeta do Pantanal)

 

 

 

DAS  COISAS DO CHÃO

(Des)fazedor de poesia...

Quando  descobri  esse Manoel

fui tomada de assombro:

Manoel de Barros,

do barro do Pantanal,

das grandes coisinhas do chão,

capaz de transformar pedra,

pau, graveto e formiga

em versos  e alegoria!

E qual não foi o meu espanto

ao vê-lo  poetizar as coisas

e coisificar a poesia...

( Para Manoel de Barros, Poeta do Pantanal, 12/11/2013)

O Sentido Dito

O Sentido Dito

 

O conto, eu mesmo escrevo

A poesia, eu mesmo faço

No entrelace das palavras avulsas

A magia harmônica das frases expressa-se

À distância ou a proximidade dos sentidos

Derramo-os em páginas e páginas escritas

Sem maiores cuidados, mas com intenções impulsivas

Escrevo gente, escrevo dor, escrevo amor, escrevo ilusão

Escrevo o que não é dito, mas é sentido

 

Charles Silva

O teu olhar

Nas margens da mágoa

Despedi-me da minha dor

Faz frio no breu da noite

Mas sem dor cantam sóis em labaredas

Na fogueira da paixão

Ardem as mágoas que abandono

E nos silêncios que percorro

Abro asas aos sorrisos

Rebento barragens de solidão

E escorro, rio alegre

Nos caminhos sinuosos desta vida

Onde o mar encontra o céu

No horizonte já ali, tão distante,

É o meu destino… o teu olhar!

Pages