homens do fato escuro

a pergunta feita lança

chegara na madrugada

apontada à criança

que nascera desarmada

os homens do fato escuro

que até o olhar agride

estrangulavam o futuro

eram os gajos da pide

pelo pai lhe perguntavam

e a criança não sabia

as lágrimas não lhe chegavam

o pai voltaria um dia

muito tempo se passou

a criança já cresceu

o seu pai nunca voltou

disseram-lhe que morreu

agora voltam de novo

os tempos de amargura

hora de acordar o povo

já lá vem a ditadura.

homens do fato escuro

a pergunta feita lança

chegara na madrugada

apontada à criança

que nascera desarmada

os homens do fato escuro

que até o olhar agride

estrangulavam o futuro

eram os gajos da pide

pelo pai lhe perguntavam

e a criança não sabia

as lágrimas não lhe chegavam

o pai voltaria um dia

muito tempo se passou

a criança já cresceu

o seu pai nunca voltou

disseram-lhe que morreu

agora voltam de novo

os tempos de amargura

hora de acordar o povo

já lá vem a ditadura.

homens do fato escuro

a pergunta feita lança

chegara na madrugada

apontada à criança

que nascera desarmada

os homens do fato escuro

que até o olhar agride

estrangulavam o futuro

eram os gajos da pide

pelo pai lhe perguntavam

e a criança não sabia

as lágrimas não lhe chegavam

o pai voltaria um dia

muito tempo se passou

a criança já cresceu

o seu pai nunca voltou

disseram-lhe que morreu

agora voltam de novo

os tempos de amargura

hora de acordar o povo

já lá vem a ditadura.

navalha

na ponta dessa navalha
que nos fere o coração
há-de gritar a metralha
quer eles queiram ou não

está longe o tal amor
partiu sem nada dizer
mas do sangue se faz cor
e nós iremos vencer

amor nunca te chamei
pois não seria verdade
mas sabes não me enganei
no teu nome liberdade

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