NÃO CONSIGO FALAR DE ALEGRIA.
COMO ÁGUA A BORBULHAR NA PANELA,
EVAPORA TÃO RÁPIDO!
AO SENTILA A VIDA TRANSFORMA.
NOSSA PELE, FICA ATÉ MAIS BONITA.
NOSSOS OLHOS REFLETEM MAIS BRILHOS...
MAS SE VAI TAO DEPRESSA, ALEGRIA!
COM OS PROBLEMAS DO MEU DIA A DIA.
ATÉ ESQUEÇO DO BRILHO QUE TINHA.
QUANDO PENSO QUE NUM DIA FELIZ .
EU CHEGUEI A SENTIR ALEGRIA.
ARLETE KLENS
* * *
Sonhos,
São aves com alma
Que voam no universo mental
De cada ser humano.
Ninguém sabe a sua origem,
Nem conhece o seu destino...
... Mas qualquer um de nós,
Que seja bom observador,
Sabe da sua existência
Pelo brilho no olhar
De cada sonhador.
04.04.2013, Henricabilio
-A Boca em Corpo –
O caos da boca embebeda a veia
e estremece os lábios soberbos de beijos.
Boca de jardim que desflora a paixão,
bebo o incessante desejo e
quero-te aqui mais amante que a Aurora.
O meu corpo é outro mar mais leve que o meu,
Onde e Quando:
- o meu mar de desejos incendeia o ardente corpo meu,
- a mão que procura a areia fervente,
- arde dentro da nuvem vazia.
Dói-me o tacto,
dançamos oscilantes sobre a pele
de fogo-mais-fogo,
transpiramos a boca,
E QUANDO NÃO HOUVER MAIS CAMINHO.
VOCÊ ESTIVER, SENTINDO-SE SÓZINHO.
QUANDO A SOLIDÃO DE TI.
EM TUA PORTA BATER!
NÃO SE DEIXE ESMORECER,
CREIA EM VOCÊ!
DE UM TEMPO PRA SE ENTENDER!
SE PROCURE...
TENTE SE ACHAR!
AI DENTRO TEM ALGUÉM ,
DISPOSTO A LUTAR!
NÃO IMPORTA SE A BATALHA GANHAR...
OU PERDER!
O IMPORTANTE NESTA VIDA É VIVER!
ARLETE KLENS.
Salpicam-me memórias,
saudades sem vergonha.
Libertam-me na fresquidão acalorada,
autorizando ousadias escondidas.
POR QUE TU,
ÓH MORTE!
VIVE A RONDAR MINHA VIDA?
SERÁ QUE SABES...
NÃO TER EU, MEDO DE TI!
ENTÃO TU,
MORTE SEM GRAÇA!
FICA AOS POUCOS, A MATAR-ME AQUI.
JÁ TENTOU, TIRAR DE MIM A INFÃNCIA,
NA ADOLECÊNCIA QUERIA EU PARA TI!
E AGORA, ABRIU AS PORTAS DAS DORES.
SÓ DESGRAÇAS, TU TRAZES PRA MIM?
POIS ENTÃO, MINHA CARA, EU TE DIGO.
É DIFÍCIL, LEVAR-ME DAQUI!
FICA TU A TENTAR ME MATAR!
E EU DAQUI NÃO QUERENDO ME IR!
FECHO A PORTA ESCURA DA MORTE.
E PRA VIDA CONTINUO A SORRIR.
Humanos? Civilizados? Evoluídos?
Ainda jogamos bombas uns nos outros, assim como foi com o tacape
Passado Presente
Pra mim chega, não escrevo mais besteiras e poemas melodramáticos
O amor já foi liquidificado e depois passado numa *arupemba de garimpo
Não impulsiono mais vontades mortas, nem o beijo que não foi dado
Mas se um dia, certo beijo foi importante, não sonhe mais com ele
Pois ele foi, então é PASSADO
Beijo no passado não é importante, pois não é PRESENTE
Charles Silva
*arupema
(Tipo de peneira usada por garimpeiros)
Foi no Carnaval
Ligue pro seu novo amor, não ligue para mim
Eu, nem terceiro plano sou, não ligue para mim
Faz tempo que o amor me deixou depois do carnaval
Foliões e passistas me viram por ai nos becos escuros
O carnaval passou e levou o amor pros braços doutro senhor
Não ligue pra mim, pois nem carnaval em mim sobrou
Charles Silva
