Versos Vagos

Versos Vagos

Versos vagos que voas pelo ar

Vais pelo mundo e voltas para cá

Vagos na ilha da imaginação

Dos pobres românticos desta geração.

 

Um verso vago vagou por ai

Tanto que vagou quase o perdi

Volte agora para o meu coração

Pois, iras virar uma bela canção.

 

Um verso perdido encontrou um abrigo

No peito de um parco poeta desvalido

Nessa nova morada iras fazer

O ínfimo ser renascer.

 

O verso vago ira o mostrar

A força e o valor que tem o amar...

 

Bolas de Sabão

Perdi-me a fazer bolas de sabão. Foram sopradas pelo vento, Subindo e mudando de direção repentinamente, pela sua leveza e volatilidade, mas rumando ao céu de forma lenta, como passos sobre o algodão das nuvens. Formaram cores bonitas com a refração da luz, assim que o sol lhes tocava. Como gostei de as ver, mesmo sabendo que fugiam de mim!

Parado no tempo

Um relógio parado no tempo, algures no meu Alentejo!

 

Quantas despedidas presenteou, quantas lágrimas e sorrisos despertou? Agora, choro eu por ter parado! Choram aqueles que já não o podem olhar como antes, à espera da hora «certa» para o reencontro com o «tempo».

Quantos mais por aí morreram...

 

«foto capturada através do meu telefone»

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