UM VOTO A MENOS
Autor: AMANDU on Tuesday, 2 April 2013SIMPLES
É SIMPLES DE PENSAR
SERÁ
FÁCIL
DE DIZER
E DE REALIZAR?
Olhos de vidro
Autor: Leonardo Peracini on Tuesday, 2 April 2013
Olhos de vidro
Olhos de vidro,
Nervo ótico ofendido, deteriorado.
Imagens forçadas, fantasiosas, perfeitas, imperfeitas.
Guia do guia não guiado, criado mentalmente, inconsciente-consciente.
Ali, tudo se cria pela resistência inabalável,
Pela luta sofrida, incansável, admirável de se ver.
Olhos de vidro,
São para poucos, para aqueles que sabem viver.
Que buscam sentindo, explicações não explicadas.
São para os poucos que aprenderam diferenciar a cor da dor.
OLHO VIVO
Autor: Mirandulina on Tuesday, 2 April 2013ACRÍLICO SOBRE TELA de Mirandulina
MURAL - 1
Autor: Mirandulina on Tuesday, 2 April 2013NA VERTIGEM URBANA
Autor: Mirandulina on Tuesday, 2 April 2013Era uma vez, uma viagem em balão, como a do livro de Júlio Verne, só que já lá vão muitos mais do que oitenta dias. Decorreram muitos anos desde que o ser humano iniciou a sua própria demolição.
Não. Num balão vê-se o mundo de cima e por isso, as coisas, não ameaçam querer cair a todo o instante em cima de nós. Não, não é esse o caso.
INUNDA DE LÁGRIMAS O MEU COLO
Autor: Mirandulina on Tuesday, 2 April 2013INUNDA DE LÁGRIMAS O MEU COLO.
DEIXA QUE A MINHA PELE,
TE AVELUDE ESTE LUTO,
COMO UM BÁLSAMO.
Texto de Mirandulina
Retalhos de escrita
Autor: Mirandulina on Tuesday, 2 April 20131
Quando a ilusão vence o desassossego e o ânimo supera qualquer dor, num evadir da realidade inconexa, surgem fragmentos de resistência.
Atrevimento tempestuoso ao enfrentar do espelho que teima em sugerir a limpidez do mundo, esplêndida de cor.
2
Ladrilho de afectos
Emaranhados
Numa rua com sentido
Único.
Se entrechocam em vozes
Despegadas nas insignificâncias.
Dívidas humildes de vida
Em neutralização da paciência.
O Cacto e as Flores
Autor: Amanda Amanari on Tuesday, 2 April 2013Espumado amor de navegação a bom porto.
Autor: Mirandulina on Tuesday, 2 April 2013Espumado amor de navegação a bom porto.
Inquietude cristalina com sonhos aninhados nas ondas e transparências instaladas em nuas flutuações.
Vinculação sem dúvidas, entrecortada com as convulsões da incredulidade.
Consentir de vida, pré-natal, privado de raciocínio.
Indizível sentimento, ora bordado de ideal, ora convertido em fogo de artifício.
Suadouro da paixão e da desorientação onde emoções, sem calendário, que se entrechocam na fervência visceral.
Poltrona do consolo. Edifício privilegiado, no seio de periferias dispersas como mosaicos.