Obscura
Autor: allansouza on Monday, 4 February 2013Se dizias que me amavas
Então dizes por que deixou
No meu coração as maiores cavas
De um amar que nunca me amou!
Nunca brinques com o coração d'um apaixonado
Pois este é frágil, preso e inocente
E por mais que da paixão carregue o fardo
Não merece sofrer desse calor latente...
E agora, te vejo obscura
Como um cadáver jogado à morte
Como a alegria que a vida me roubou
Percebo que o amor não procura
O ser com a melhor sorte
Para adoentá-lo com a praga do amor!
Apagão
Autor: Alessandro Moura on Monday, 4 February 2013
É comum o sapo morrer na lagoa.
	O mendigo comer lixo na sarjeta 
	O tráfico de entorpecentes nas escolas, 
	A fila quilométrica do INSS fazendo curva na rua estreita
	O moleque desde a tenra idade viciado em cola.
	É comum a violência subjugar a lei. 
	A mãe com uma “penca” de filhos no semáforo pedindo esmolas 
	O inocente ser refém da mesma grei,
	Os filhos desesperados do desemprego 
	os escravos das drogas.
 
      






