"Alma Nua" de Amélia M. Henriques
Autor: admin on Tuesday, 22 June 2021Amélia M. Henriques "Alma Nua"
Autor: admin on Tuesday, 22 June 2021A hora
Autor: WILSON CORDEIRO... on Tuesday, 22 June 2021Mas eu vi o sol !
antes do cataclismo acontecer
eu vi tua pele dourada
antes da chuva , tão sem duvida
antes desta vida entristecer
eu vi o sol, senti seu calor triunfante
imitando o calor de nossos unidos corpos
Eu vi um fim amanhecer , mais complexo
que a fantasia podia oferecer
Eu queria ter visto e ver...
"O meu Amor tem Asas" de Domingos Alves
Autor: admin on Sunday, 20 June 2021Domingos Alves "O meu Amor tem Asas"
Autor: admin on Sunday, 20 June 2021A sinfonia última
Autor: Reirazinho on Sunday, 20 June 2021Corda do celo rasga a nota,
do último trágico som,
mortal à alma já quase morta.
Mitigado no penumbre bom.
Fúnebre adágio nos ouvidos
é o turíbulo que pendula lembrança.
Nostalgia de dias anímicos,
marcados com pureza de criança.
Luctíssono é sensível ao toque.
Do garoto colérico ao austero sujeito,
escuro mundo de sentimento fechado.
Espelho manchado de desfoque,
é o reflexo penoso do homem afeito.
Sinfonia lamentosa do ser apartado.
Dedicado a ti!
Autor: Ana Duarte on Saturday, 19 June 2021Rotas
Autor: WILSON CORDEIRO... on Friday, 18 June 2021A vida é como uma via rotatória
Que aprendemos a viver
Sorte eu vejo neste caminho
Muda as estações, pra que as mudanças possamos entender!
Não me atrevo em rodovia acarpetada
Em carro sem placa por muito tempo continuar...
Posso ficar sonolento
A viagem é tão longe
E de tantos perigos
Pode a vida segura me abandonar !
Mas sei também que a rotatória
Pode ser insegura , mas é caminho certo
Logo se fecha um ciclo de tristeza sepulcral
Para a vida em novo ciclo continuar !
Sufocado por si
Autor: Reirazinho on Friday, 18 June 2021Palavras sufocam minha garganta,
ao mesmo tempo que querem sair,
ficam soterradas na ansiedade.
Obsoleta vida que desalenta,
olhando o horizonte...
ermo sofrimento a banhar-me;
preto é a cor dos meus ossos,
cinza a cor do meu mundo:
paisagem impressionista: minha vida.
Sufocado por si próprio, asma mortal,
olhando as estrelas...
linhas tortas descrevem o monólogo,
fatídico ser humano buscando o fim.
Monotonia mental, cotidiano vivo.
Musicalidade profunda me atinge,