Sonho
Autor: WILSON CORDEIRO... on Wednesday, 16 June 2021Quem dera
Entre sonhos perdidos , outros em formações ,
O decanto certo do sorriso ou das lágrimas
Ver que a conquista será um passo certo ,
Continuar o prosseguir...
Ver a fé do peregrino não eximir
Quem dera
Pudéssemos dos sonhos
Determinar quando acontecer
Que todo anseio humano
Para o bem fosse encontrado
Em qualquer feira ou mercado
Quem dera pudéssemos com franqueza
Inicialmente o desejo sensato do
Ser mais fraco atender,
Pois toda essa orfandade
Por falta de sonhos
a frívola paisagem
Autor: António Tê Santos on Monday, 14 June 2021celebremos a vida quando ela nos afasta dos desenganos após a lucidez espargir os seus monólogos sobre os sustentáculos da nossa poesia; após os nossos desejos silenciarem a vozearia humana e a contextura das nossas perturbações.
a frívola paisagem
Autor: António Tê Santos on Sunday, 13 June 2021a minha regeneração ilumina um futuro que se esgueira por entre os vendavais quando o ócio superintende os meus devaneios e a poesia baila sobre o testamento aurífero das minhas contusões.
a frívola paisagem
Autor: António Tê Santos on Saturday, 12 June 2021quero embargar os açoites à nossa consciência perpetrados pelas matilhas que nos impugnam; as genuflexões que nos humilham junto daqueles que promovem as nossas angústias; os juramentos dos que nos ludibriam com as suas reverências afetuosas.
a frívola paisagem
Autor: António Tê Santos on Friday, 11 June 2021o conhecimento danifica o motor da nossa idealidade porque suspende os trâmites das nossas pretensões quando deflete para o lado real da vida para mitigar a nossa alienação.
Fé
Autor: WILSON CORDEIRO... on Friday, 11 June 2021Não sou à Deus descrente,
mas a minha observância carente
necessita urgentemente de um
ajuste, no sistema autoritário de mim
onde pesa entre os homens o preço da injustiça
causando morbidades sem fim.
estado embriagado, sem rumo de fortaleza e morada
como o guerreiro em uma empreitada fracassada,
subo eu a montanha do incerto, descalço
não e a ausência de alento santo
encerro a subida não há contento ,
meus pés estão em pranto
mas, sofrem mais os franciscanos!
penso com alegria, sangra mas nem tanto
Retrotemporal
Autor: Reirazinho on Thursday, 10 June 2021a frívola paisagem
Autor: António Tê Santos on Thursday, 10 June 2021liberto-me do armário das conveniências para descrever o fascínio que subsiste para lá da arrogância dos homens; e julgo poder evitá-la navegando entre os seus furores emocionais e a sua lastimável tendência para degenerar o universo.
Senhoras
Autor: WILSON CORDEIRO... on Thursday, 10 June 2021Eu tenho tatuado no interior do peito
nas veias que carregam meu codinome, bem no fundo,
No âmago do meu eu...
três senhoras distintas: a alegria, a sabedoria e a morte
estas irmãs tão antigas!
A morte é cega e
não consegue reconhecer tantas lágrimas
nos olhos meus!
a sabedoria
que penso ter e não tenho,
pois o que sei é um filhote ainda pequeno!
Ah! alegria ,
está sim, está disponível realmente
em frascos pequenos e tomo medidas pequenas, quase todos os dias!