Coração

Entre vértebras e assustada fé
Além do amor e dos perdidos amores
Os placebos não livram das dores
O amor que se sustenta na contramaré

Nem um coração safenado critica
Qual a dor mais profunda e criativa
Coração robotizado a vida desmotiva
Qual das veias o amor se aplica

Estrada de servis a melancólica estadia
Este leito é de muita brancura e solidão
Beijos são gotas vibrantes no coração

Sentem os anjos que tipo de emoção?
Daí Senhor metade desta sensatez
Aos humanos em aflita pequenez

Lândia

Lândia

O tempo tudo cura
Pois o vento tudo leva
E pelo meu colarinho rompe
O que na leva se perde
E devolve-se
Às ruas da amargura
O colarinho de vento.
Nunca te esquecerei
O vento não me deixará.
Às vezes o vácuo soa a terra prometida

 

 

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