Completamente nua...

Tiro a roupa,
peça a peça,
sentido o corpo se libertar,
sinto-lhe a forma o cheiro,
que até então aprisionado,
começa agora a se revelar...

Depois de excomungados os panos,
a pele arrepia independência,
sente-se em afinação,
com a sua verdadeira essência...
mas porque não me sinto eu nua,
se de mim já se foram os panos
existe algo ainda a despir,
neste meu corpo de enganos...

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