Parasita
Autor: Ana Flora de So... on Sunday, 15 September 2013
Amanheço com o peito apertado
P'la bomba contida
Do sonho no sono
No sonho do passado.
Balanço-me na carcaça pesada;
De tripas torcidas, pisadas
Pelas horas tatuadas nas linhas
P'la pele fora.
Pauso no momento.
Namoro o calor do sol
Na brisa do vento
Que me embala.
Não há pressas.
Inspiro o instante
E parto,
De amor magro
Na mala.
Género: