Súplica a Bathory

Súplica a Bathory, rainha do sangue
Derramando as gotas de fervor infame
As servas em lágrimas corcovam em medo
Elas pressentem o temor do mal vermelho
Com rosto aristocrata se esconde a maior depravada
Nobre húngara com a sede Transilvânica exumada
Sua feiura ofende sua busca mórbida do belo
Da brutalidade herdada seu sangue queima no inferno

Estático

A minha mente é como a neblina estática e vazia. Ela permanece ali, com seu cheiro amadeirado e com seu toque adocicado de tenaz idealização; o contraste da incoerência foge de minhas mãos, assim como a clara luz desaparecida no breu que é o meu sentimento. A vontade de permanecer no ar transpassando noites, dias, verões, outonos, invernos e primaveras está esgotada por amargos pedaços de ambrosias angustiantes. Após mastigá-las, a explosão de sofrimento sai dos meus lábios e transpassa em estações obscuras para o meu próximo.

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