tudo que roda tonteia e transborda tudo que evola vagueia e transcorre é voo decerto de azulão

sobrevoo as atoardas que ouvi para enaltecer a clareza que agora possuo; para que os meus vocábulos transpareçam as mágoas que intento sanar; para que as causas dos meus reveses sejam banidas de vez.

Caminho agitado.
Pensamento no futuro
do que já passou.

Vou cortando a folha,
no lápis da poesia
escrevo meus cortes.

Deitei lá no rio,
ele me acalmou escorrendo
o meu desespero.

Apagando as luzes,
e lá enxergo o meu medo
de ser apagado.

os versos ecoam no meu pensamento para que eu me afaste da trivial compreensão dos factos e me baseie numa redoma deslumbrante onde logre ouvir os seus juízos fulgentes.