Mulher santa e musa
Autor: WILSON CORDEIRO... on Monday, 9 November 2020Com calma a felicidade
Vive o coração, acesa a chama
Dentro da vida há ansiedade
Do humano mortal que ainda ama
Musa, a mais bela do jardim, és flor
Fez morada no coração, alojou
Lábios que tem o meigo e divino sabor
Em batalhas,meu amor por ti guerreou
Mulher tomada de beleza
Santidade e muito amor
E você que o corpo almeja
Santa que amo tanto, tens valor!
Se tratares este amor com espinhos
Sem piedade morrerá o amor
arestas cáusticas
Autor: António Tê Santos on Saturday, 7 November 2020sento-me no divã da poesia para que ressaltar as explanações que fortalecem os meus temerários objetivos; e para desprender a minha imagem dos lugares onde a intransigência prosperou.
Vinho
Autor: WILSON CORDEIRO... on Friday, 6 November 2020Baco, deus do vinho, jamais produziu
O vinho nobre que esbanja sabor.
Aquele usado em certo casamento...
O vinho é um defensor da alegria!
Faz pelo coração um bem eterno.
O melhor vinho tem gosto afável.
O melhor de todos! aconteceu de um milagre.
Cheguei a esta humilde conclusão!
Não há dúvida disso!
Não o degustamos naquela ocasião, mas o que certifica ?
O maior homem foi responsável pela façanha.
Pela criação do líquido santo, a pedido de sua mãe.
Tem vontade de Deus!
Aquele momento.
Be mine
Autor: Emanuel Mourão on Thursday, 5 November 2020Be mine!
Tonight;
Today.
My sunshine:
My moonlight
My only way!
arestas cáusticas
Autor: António Tê Santos on Thursday, 5 November 2020hoje versejo sobre os manifestos ternurentos que eliminei desde a ferida aberta pelas ondulações amorosas que defrontaram a minha compleição expandindo o curso dos meus anómalos temores.
arestas cáusticas
Autor: António Tê Santos on Monday, 2 November 2020o meu vocabulário evade-se dum descampado pueril para mitigar as minhas súplicas e os meus clamores furibundos; e para inscrever nos meus bailados a essencialidade que me sustenta.
arestas cáusticas
Autor: António Tê Santos on Sunday, 1 November 2020rejeito um mundo que me embaraça quando engulo as suas desaprazíveis colheradas de fel; quando serpenteio entre as suas garras e as suas vibrações abomináveis; quando os meus nítidos dizeres intersetam a sua péssima fama.
Formiga
Autor: WILSON CORDEIRO... on Sunday, 1 November 2020Meu território foi invadido
por centenas de pequenas
que passivamente passei a analisar
Friamente seus procederes .
De uma magnitude e ordem estilosa
Era o proceder ...
Melhor que o exímio exercito treinado .
Em silêncio prosseguiam uma atrás da outra,
soldados,trabalhando em conjunto
Mais de uma centenas de soldadinhos.
Não percebi preguiça, nem levemente em nenhuma delas .
Não descobri qual era o líder ...
Por tamanho silêncio que praticavam
Só o trabalho perfeito...
arestas cáusticas
Autor: António Tê Santos on Saturday, 31 October 2020a crueldade daqueles que inoculam o temor nas nossas vidas e foragem de seguida aos nossos delírios ou acirram o caos que se avoluma nas redondezas do quartel rígido que sustentam.