SAGACIDADE
-conquistando a primeira namorada-
Autor: Raimundo A. Corado
Barreiras, 28 de julho de 2015.
De bem longe eu botei o zóio nela;
Fez boca de rir, sacudiu os cachos;
Fiz sinal com a mão chamando ela;
Mas ela botou o pulegá para baixo.
Daí então eu pensei: ô sua misera;
RESTOS MORTAIS
-do pó viemos e ao pó voltaremos-
Autor: Raimundo A. Corado
Barreiras, 15 de março de 2017.
Deixa todo o teu orgulho de lado;
Viva calmamente e sem alvoroço;
Depois de morto e desencarnado;
Será um simples cambão de osso.
Viva, goze a vida com moderação;
Evite vivê-la de forma desregrada;
PREMATURA SENTENÇA
-a predisposição alcoólica fetal-
Autor: Raimundo A. Corado
Barreiras, 14 de janeiro de 2017.
Alcoolismo não é doença hereditária;
Mas sofre traços da hereditariedade;
Considerada u’a doença secundária;
Influencia na gestação, na natalidade.
Pais que geraram filhos embriagando;
O SUBLIME
-a Pastoral dos homens homenageia o imortal Celso Corado-
Autor: José Olavo Guedes
Santa Rita de Cássia, 26 de junho de 2011.
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C |
Caridade, a fé e a esperança; |
NEM CÉU NEM PURGATÓRIO
-o observador do destino dos falecidos-
Autor: Raimundo A. Corado
Barreiras, 29 de agosto de 2016.
Falam-se muito em Céu e Inferno;
Como destino ao pós falecimento;
A evolução criou o local moderno;
Destinado para o povo Fuxiquento.
Ele tem lugar no meio do caminho;
De cara com enganosa Bifurcação;
NASCENTES E MANANCIAIS
-um crime que não cabe legitima defesa-
Autor: Raimundo A. Corado
Barreiras, 22 de março de 2017.
Tesouro abençoado que da terra Brota;
Onde estás, está o “encanto da poesia”;
Combustível da vida que não se esgota;
Hoje, 22 de março, é teu reservado dia.
Não importa a forma em que nos chega;
MUNIÇÃO
-com pólvora alheia, tiro grande-
Autor: Raimundo A. Corado
Barreiras, 06 de julho de 2016.
Corrupção é um verme nacional;
Não é privilégio dos governantes;
Atualmente é o nosso maior mal;
Apenas evoluiu mas existia antes.
Com ela, operamos no vermelho;
Vão para o ralo, taxas e imposto;
a poesia dilata-me o ardor quando expõe a rebelião que superintende os meus desaires ao imergir na raiz das minhas querelas; ou quando ingressa no lupanar existencial para lembrar os meus embaraços e os meus anseios.
