Quem ama
Autor: WILSON CORDEIRO... on Wednesday, 14 May 2025Quem ama, não dizima
as peraltices, o sorriso
as crianças,
elas adubam o tempo de boa
esperança
a roda gigante da vida anima
Eu escrevo trocadilhos
a qualquer tempo
onde a bonança pede carona
uma desconhecida
na estrada dos sonhos
Quem ama não caminha
sem desafios, percorre até o fim
toma remédio ruim
a cura não abandona
Eu percebo a mesma cultura
entre homens imaginários
Heróis imperfeitos
para salvarem o amor
deambulações emocionais
Autor: António Tê Santos on Wednesday, 14 May 2025há poetas malditos que falam sobre a reclusão humana: eles modernizam as suas aptidões para divulgarem quimeras; eles expõem profecias contra a formatura dos usos; eles desejam aquilo que muitos não ousam sonhar.
deambulações emocionais
Autor: António Tê Santos on Wednesday, 14 May 2025possuo reflexões que nobilitam os meus sentimentos: porque constroem um edifício airoso por cima dos meus obstáculos; porque convertem o meu universo num lugar proeminente; porque ofuscam os meus desaires.
deambulações emocionais
Autor: António Tê Santos on Wednesday, 14 May 2025observo o negrume dos tempos e as suas perturbadas atuações; as suas traiçoeiras doutrinas que injuriam os nossos abraços sinceros; a violência dos seus atos febris e a hipocrisia das suas mensagens; os seus obstinados problemas.
deambulações emocionais
Autor: António Tê Santos on Tuesday, 13 May 2025as amizades que busquei para suavizar os meus problemas...: eu esperava que contivessem fecundos aromas que me apartassem da dor; e entendia que as suas manifestações afetuosas remendariam o meu fado.
deambulações emocionais
Autor: António Tê Santos on Tuesday, 13 May 2025conquisto a perenidade da razão quando desenrolo os estereótipos do sucesso para os arremessar numa lixeira; ou para os expor na vitrina das vulgares ambições; ou para os corrigir através das ideias que sustento.
deambulações emocionais
Autor: António Tê Santos on Tuesday, 13 May 2025recupero as intempéries por que passei antes de avistar a bonança: para extrair do coração as privações afetivas; para rasgar o certificado das humilhações; para obstruir os trilhos da ignorância.
deambulações emocionais
Autor: António Tê Santos on Tuesday, 13 May 2025atinjo o clímax da sublimidade quando entorno os meus intentos na vasilha da poesia: quando as minhas opiniões desaprovam as sociedades que me torneiam; quando patenteio a minha existência num versejar perseverante.
deambulações emocionais
Autor: António Tê Santos on Monday, 12 May 2025hoje falo da cárie introduzida no cerne das nossas vidas e que nos degenera; que propicia um vasto leque de efusões nocivas que nos redobram a malvadez; que nos fazem recusar os abraços sinceros.