BALANÇA MAS NÃO CAI

-curiosidades que não cessam-

Autor: Raimundo A. Corado.

Barreiras, 13 de novembro de 2018.

Sou alto, ôco, meu pau faz curva;

Base firme, com raízes profundas;

Meu pau sacode em dia de chuva;

Mudas me rodeiam e me circunda;

Meu pau é sem galho nem sombra;

Tenho meus noz, mas sou mais eu;

AVERBAÇÃO

-um apontamento à margem do seu registro-

Autor: Raimundo A. Corado

Barreiras, 03 de julho de 2016.

Carregando consigo a bravura Goiana;

Desgarrando-se da cidade de Catalão;

Encontra em Barreiras o pavio da fama;

Transportando Material de Construção.

ANCORA DE UMA GERAÇÃO

-o exemplo é o maior recado social-

Autor: Raimundo A. Corado.

Barreiras, 11 de dezembro de 2016.

       Aquela sociedade que nos enaltece;

       Que nos aplaude nos adula e elogia;

       É a mesma sociedade que esquece;

       Nos nossos momentos de nostalgia.

ALGO INSEPULTÁVEL

-os túmulos não comportam a alma-

Autor: Raimundo A. Corado.

Barreiras, 09 de setembro de 2018.

Um poço das “lágrimas inesperadas”;

Para um “minadouro” de bom humor;

Era um celeiro de “benéficas piadas”;

Cumpriu sua meta, sua vida expirou.

Onde quer que estejais serás alegre;

ADVOGADO CRIMINALISTA

-necessária especialização nos dias atuais-

Autor: Raimundo A. Corado

Barreiras, 22 de julho de 2018.

Já foi larga voz nos palcos dos tribunais;

Com o arrojo e a persuasão profissional;

Sobretudo nos Julgamentos “populares”;

Absolvendo, via de sentença processual.

Um exímio estudioso do processo penal;

ARTE POÉTICA

-exercício da composição forjada entre rimas-

Autor: Raimundo A. Corado

Barreiras, 08 de outubro de 2016.

Quem escreve forja versos compondo;

Mesmo calado, o coração está falando;

Composição não é, apenas um poema.

Compor é doar o que se tem de melhor;

Em elevado esforço que não gera suor;

Diante da soberania de Deus, eu sou como a teia de aranha, no lustre desta morada estática, incolor.
Faço dos meus dias solidão.E a Deus peço permissões. Fico em constante marasmo, por me desviar de paixões indiscretas.

Não procuro os muitos bares movimentados, existentes nesta selva planejada pelos homens, reservo-me próximo a um ranchinho do interior qualquer, tomando um caldo de cana. Sou um boêmio anônimo, meu convívio já virou um vício de sempre servir camaleões nesta terra.
Meus amigos são poucos, escolhidos a dedo, pelas mãos calejadas.

ADMIRAÇÃO COM TODAS AS LETRAS

-as circunstancias te fizeram admirável-

Autor: Raimundo A. Corado.

Barreiras, 22 de julho de 2018.

Como eu gostaria de estar ai, presente;

Ladeado por essa jovem e octogenária;

A idade não atingiu a sua lucida mente;

A jovialidade desconhece a faixa etária.

Uma “matriarca” à essência da palavra;

ADEQUAÇÕES

Autor: Raimundo A. Corado

Barreiras, 29 de julho de 2015.

Constitui-se um exagerado abuso;

Nossas corriqueiras inadequações;

As palavras, os objetos e seu uso;

Que destoam em várias direções.

A porca está para o seu parafuso;

Qual cangalha está para jumento;